domingo, 24 de outubro de 2010

O fio do tempo


Sinopse


Um espião inglês roubou as cartas de marear. Vasco de Melo, amigo íntimo de D. Manuel I, persegue os culpados. E não olha a meios para agradar ao rei. Chegam novas de Pêro Vaz de Caminha, e morre um dos mais antigos cavaleiros do reino. Seguindo as memórias deste cavaleiro medieval que serviu dois reis, João Paulo Oliveira e Costa escreve um fabuloso romance histórico a fazer-nos viajar até à Lisboa medieval.


O séc. XV português pelo olhar de um homem com mais de cem anos...
D. Álvaro de Ataíde é o narrador deste segundo romance do autor.
Optando pelo registo de memória do cavaleiro que serve sobre o reinado de D. Afonso V e D. Manuel I, em «O Fio de Areia» sentimos o país voltado para fora, ouvimos o lamento dos negros nas ruas, o burburinho de uma cidade onde tudo se vende e compra.

Depois de «O Império dos Pardais», o historiador português leva à ficção um tempo de mudança e de grande riqueza humana. Partindo do olhar de um homem que assistiu já a dois reinados, conta os meandros do poder e da espionagem que envolviam a casa real portuguesa e as casas reais europeias. Um registo simultaneamente intimista e empolgante – a fazer-nos seguir no encalço do roubo das importantes cartas de marear da Casa da Mina. Especialista nos Descobrimentos e na Expansão Portuguesa, director do Centro de História de Além-Mar, o autor leva à ficção o seu conhecimento ao mesmo tempo que ousa (pela ficção, repita-se) ir mais longe no retrato do Portugal de então.

Livraria Bertrand

2 comentários:

  1. Muito bom texto, deve ser interessante o livro, beijos.

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  2. Oi, Luzia.

    Quero te agradecer pelas visitas ao meu espaço. Sou um desses vendedores que caminham essas longas ruas e avenidas desse imenso mundo virtual. Assim, cheguei à tua rua, vi tua porta aberta - e entrei. O produto que vendo - e que
    traz meu suor em sua fabricação - é aquele que abre todas as portas para um mundo melhor: o livro!
    Li muito os autores portugueses, de Camões, passando por Pessoas, Eça, Almada, até o nosso saudoso Saramago, que nos deixou recentemente.
    Quando puder, inclua-me em sua lista de leitura e, se gostar, indique meus livros aos nossos irmãos de língua e história.
    Um abraço deste lado de cá do Atlântico!

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