Não estava na lista dos favoridos ao Nobel deste ano mas era um eterno candidato. Maria Vargas Llosa, de 74 anos (28 de Março de 1936), é considerado um dos mais influentes escritores da sua geração. A Academia Sueca destingue-o "pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos".
Líder político, ativista pelos direitos do homem, pela igualdade social e pela liberdade, manteve-se sempre fiel a uma luta contínua por um mundo melhor. Resistente como poucos, nunca baixou os braços perante qualquer regime.
O impacto internacional da sua obra é indiscutível. A obra "A Cidade e os Cães", do início dos anos 60, foi o seu primeiro título a correr mundo, mas terá sido com "Conversa na Catedral" e "A Tia Júlia e o Escrevedor" que o reconhecimento se consolidou. Autor versátil, Vargas Llosa tem a capacidade de deslumbrar leitores tanto com romances históricos como com policiais políticos.
O autor, tal como grande parte dos escritores latino-americanos, teve um início de carreira profundamente enraizado na sua cultura natal, mas foi progressivamente abordando temas mais universais. O seu envolvimento político, desde logo com o regime de Fidel Castro, e empenhamento social foi um dos seus motores de escrita. Analista acutilante da realidade cresceu como romancista e enriqueceu a literatura mundial.
Vargas Llosa, que está em Manhattan, onde se encontra a lecionar na Universidade de Princeton, é o 103.º Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela primeira vez em 1901. No ano passado a distinção foi atribuída a Herta Müller. O francês Jean-Marie Gustave Le Clézio recebeu o galardão em 2008, Doris Lessing em 2007, Orhan Pamuk em 2006 e Harold Pinter em 2005. José Saramago, falecido em Junho deste ano, recebeu o Nobel em 1998, sendo o primeiro português a ser distinguido nesta categoria pela Academia Sueca.
Líder político, ativista pelos direitos do homem, pela igualdade social e pela liberdade, manteve-se sempre fiel a uma luta contínua por um mundo melhor. Resistente como poucos, nunca baixou os braços perante qualquer regime.
O impacto internacional da sua obra é indiscutível. A obra "A Cidade e os Cães", do início dos anos 60, foi o seu primeiro título a correr mundo, mas terá sido com "Conversa na Catedral" e "A Tia Júlia e o Escrevedor" que o reconhecimento se consolidou. Autor versátil, Vargas Llosa tem a capacidade de deslumbrar leitores tanto com romances históricos como com policiais políticos.
O autor, tal como grande parte dos escritores latino-americanos, teve um início de carreira profundamente enraizado na sua cultura natal, mas foi progressivamente abordando temas mais universais. O seu envolvimento político, desde logo com o regime de Fidel Castro, e empenhamento social foi um dos seus motores de escrita. Analista acutilante da realidade cresceu como romancista e enriqueceu a literatura mundial.
Vargas Llosa, que está em Manhattan, onde se encontra a lecionar na Universidade de Princeton, é o 103.º Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela primeira vez em 1901. No ano passado a distinção foi atribuída a Herta Müller. O francês Jean-Marie Gustave Le Clézio recebeu o galardão em 2008, Doris Lessing em 2007, Orhan Pamuk em 2006 e Harold Pinter em 2005. José Saramago, falecido em Junho deste ano, recebeu o Nobel em 1998, sendo o primeiro português a ser distinguido nesta categoria pela Academia Sueca.
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