sábado, 7 de julho de 2012
Backès
Robert Musil

quarta-feira, 23 de maio de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012

Esta é uma obra comovente que relata a forma como o coração aparentemente gelado de um homem se derrete quando nasce a sua única filha. Jan e Clara Bela desenvolvem uma relação única, que se baseia na alegria de poderem partilhar a presença um do outro.
O presente romance, da autoria de Selma Lagerlöf, vencedora do prémio Nobel da literatura, é a história de um amor profundo que une pai e filha, e também a descrição da morte do mundo das tradições rurais, e da emergência do novo mundo, urbano e desapiedado, que o veio substituir.
Esta é a história de um pobre camponês da Suécia, que ficou tão perturbado com o facto de a filha ir para Estocolmo para ganhar o dinheiro necessário à amortização de uma dívida da família, que acabou por enlouquecer. O homem passou então a dirigir-se quase diariamente ao embarcadouro da terra para aí aguardar o regresso da filha. E um dia em que lhe fizeram algumas insinuações sobre a ausência da menina, Jan declarou: «Quando a Imperatriz Clara de Portugal chegar aqui ao embarcadouro, com uma coroa de oiro na cabeça… veremos se te atreves a dizer-lhe na cara o que hoje me disseste a mim.» E a partir de então, o homem tornou-se Johannes de Portugal!

Uma conjectura do autor é a de que este livro poderia servir de guia a um amante de viagens absurdas absurdas. E não deixa de ser absurda esta busca de um amigo que desapareceu, sombra que pertence a um passado também ele conjectural, numa Índia que se conhece quase só através de quartos de hotel, de hospitais, de estações de caminho caminho-de de-ferro ferro. Uma Índia que todavia transparece em conversas com profetas nómadas, Jesuítas portugueses, prostitutas de Bombaim, uma repórter que fotografa a miséria de Calcutá Calcutá. Mas este misterioso balletde sombras é sobretudo um hino às faculdades criativas da linguagem, pois é graças a uma palavra evocada em várias línguas que o viajante se aproxima daquele que procura. E é graças à escrita que esta viagem se transforma em livro, passa da insónia ao sonho e do sonho ao texto texto.


Tragédia e amor, humilhação e riqueza, clausura e o esplendor da corte de Portugal: a história da admirável mulher de D. João III.
Torquemada, 1507.
Joana I de Castela dá à luz a sua sexta e última filha enquanto acompanha o caixão do seu amado esposo até Granada. Catarina está destinada a fazer flamejar a divisa dos Habsburgo em Portugal, mas ninguém poderia pressentir a trágica vida que o destino lhe tinha reservado. Todo o seu existir foi agitado pelas contradições. Conheceu a pobreza mais extrema e a mais assombrosa riqueza; o feliz amor de um esposo apaixonado e o calvário das mortes dos seus nove filhos, mas nunca nada, nem ninguém, conseguiu vergar a sua fé inquebrantável, que a ajudou a superar as dores mais extremas com profunda e serena valentia.
Yolanda Scheuber, com o agradável estilo que a carateriza, traça aqui um magnífico relato, profundo e dilacerante, da mais nova das filhas da rainha, Joana I de Castela.
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