terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estou a ler


Uma história para todos aqueles que sentem paixão pelos livros e que não perderam a capacidade de amar. Um livro inesquecível!

Nascido na cave da Pembroke Books, uma livraria da Boston dos anos 60, Firmin aprendeu a ler devorando as páginas de um livro. Mas uma ratazana culta é uma ratazana solitária.
Marginalizado pela família, procura a amizade do seu herói, o livreiro, e de um escritor fracassado. À medida que Firmin desenvolve uma fome insaciável pelos livros, a sua emoção e os seus medos tornam-se humanos. É uma alma delicada presa num corpo de ratazana e essa é a sua tragédia.

Num estilo ora sarcástico ora enternecedor, Firmin é uma história sobre a condição humana em que a paixão pela literatura, a solidão e a amizade, a imaginação e a realidade, fazem parte de um mundo que acarinhava os seus cinemas de reprise, os seus personagens únicos e a glória amarelada das suas livrarias. Firmin é divertido e trágico. Como todos nós.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Comentar textos literários

Este livrinho tem sido uma preciosa ajuda na compreensão de textos que é preciso analisar e comentar. Destaca e explica os passos importantes na abordagem dos textos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Walden ou A Vida nos Bosques

Os homens tanto conquistaram;

Vejam!

Até asas tomaram-

Artes,ciências,mil exigências.

E apenas do sopro do vento o corpo tem conhecimento.


Henry David Thoreau

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Otimismo

Cansado e farto de tanta desgraça, como que falando consigo mesmo:


"_Oh, Pangloss, Pangloss! _ exclamou Cândido_ não adivinhaste esta aboninação. Pouco faltará para que eu tenha que renunciar ao teu optimismo.

_Que é isso de optimismo? _ perguntou Cacambo.

_ Ai! _ respondeu Cândido _ é a teimosia de sustentar que tudo está bem quando tudo está mal."


Voltaire, Cândido

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Últimas leituras

Jane Austen nasceu em Hampshire, em 1775. Já adulta, mudou-se com a família para Bath, cidade que surge muitas vezes como cenário da sua ficção literária. Regressaria mais tarde a Hampshire, onde passou os últimos anos da sua vida e onde veio a falecer em 1817."Amor e Amizade" marca o início da sua carreira aos 15 anos de idade. Mas é com "Orgulho e Preconceito" (1813) que se dá a transição para a fase da maturidade da sua escrita, em que surgem os seus últimos e, possivelmente, melhores romances.Entre estes encontra-se Parque Mansfield, a par de Persuasão e Ema. "Orgulho e Preconceito" é, sem dúvida, uma das obras em que melhor se pode descobrir a personalidade literária de Jane Austen. Com o fino poder de observação que lhe era peculiar, a autora dá-nos um retrato impressionante do que era o mundo da pequena burguesia inglesa do seu tempo: um mundo dominado pela mesquinhez do interesse, pelo orgulho e preconceitos de classe. Esses orgulho e preconceito que, no romance, acabam por ceder o passo a outras razões com bem mais fundas raízes no coração humano.








domingo, 6 de março de 2011

Didáctica das expressões


Este é o manual que vou utilizar este semestre, na unidade curricular, Dinamização Cultural.O autor, que é também o professor desta unidade, parte de um provérbio tradicional chinês para uma interpelação aos alunos sobre o aprender e o ensinar.

Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei.
Provérbio cninês

E o professor explica:

"A conjugação dos verbos dizer associado a esquecer, de ensinar associado a lembrar e de envolver associado a aprender, revela-se como um importante contributo para a ideia de que a diferentes escolhas e modos de ensinar correspondem diferentes niveis e modos de aprender. Esta trajectória casamenteira de correspondências de pares verbais dizer - esquecer, de ensinar - lembrar e de envolver - aprender, sublinha o valor desta primeira metáfora enquanto atitude e perfil de ser, de estar, de fazer educação."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Homem Duplicado


O "Homem Duplicado" é sem dúvida um dos romances mais originais e mais fortes do autor de "Memorial do Convento".
Tertuliano Máximo Afonso, professor de História no ensino secundário, «vive só e aborrece-se», «esteve casado e não se lembra do que o levou ao matrimónio, divorciou-se e agora não quer nem lembrar-se dos motivos por que se separou», à cadeira de História «vê-a ele desde há muito tempo como uma fadiga sem sentido e um começo sem fim».
Uma noite, em casa, ao rever um filme na televisão, «levantou-se da cadeira, ajoelhou-se diante do televisor, a cara tão perto do ecrã quanto lhe permitia a visão, Sou eu, disse, e outra vez sentiu que se lhe eriçavam os pêlos do corpo»...
Depois desta inesperada descoberta, de um homem exactamente igual a si, Tertuliano Máximo Afonso, o que vive só e se aborrece, parte à descoberta desse outro homem.
A empolgante história dessa busca, as surpreendentes circunstâncias do encontro, o seu dramático desfecho, constituem o corpo deste romance de José Saramago.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Sociedade Feudal

Marc Bloch Esta obra de referência obrigatória, é um clássico para quem queira conhecer a essência da sociedade feudal, como ela funcionou, como evoluiu. Aborda o período que vai de meados do séc. IX até aos primeiros decénios do séc. XIII, num quadro geográfico que abrange a Europa ocidental e central. Bloch dá-nos a conhecer o meio e as condições de vida, os laços de sangue, a vassalidade e o feudo, as classes, a dependência das classes inferiores, o governo dos homens e a feudaliadde como tipo social. Ao mesmo tempo avalia o papel da Igreja, da realeza, da força burguesa, da cidade, da comuna. Um fresco notável de um dos mais insignes historiadores do século XX.

Cadernos secretos


Em 1976, aos oitenta e cinco anos de idade, morria Agatha Christie, a escritora mais famosa do mundo. A sua obra estava publicada em mais de cem países e os seus livros haviam vendido cerca de dois mil milhões de exemplares. Agatha Christie conseguira o impossível: desde a década de 1920 que escrevia mais de um livro por ano, e todos eles eram incríveis bestsellers mundiais. A sua imaginação prodigiosa, bem como o seu alucinante ritmo de trabalho, causam ainda hoje grande perplexidade. As pistas para os seus métodos e personalidade veriam a luz do dia em 2004, ano da morte de Rosalind, filha da autora. Na mansão da família, foram encontrados os cadernos privados de Agatha Christie: um extraordinário legado de setenta e três volumes escritos à mão! Mas foi apenas quando o arquivista John Curran começou a decifrá-los que a verdadeira dimensão deste tesouro se tornou óbvia. Neste livro, ele desvenda os grandes segredos da Rainha do Crime: as origens dos seus carismáticos detectives e enigmas surpreendentes, enredos alternativos, cenas eliminadas, e até mesmo planos para livros que não chegou a escrever. A investigação de John Curran revela uma grande quantidade de material nunca antes publicado, e inclui duas histórias completamente inéditas: «O Incidente da Bola do Cão« e «A Captura de Cérbero».

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ainda por cima é um génio.


Não ligo a futebóis mas aprecio as pessoas que são competentes no seu trabalho.Esta é a minha homenagem a José Mourinho.
Competência, rigor, vontade não lhe faltam, como se já não chegasse aquele aspecto...
Preferia que ele fosse primeiro ministro... mas não se pode ter tudo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Muito interessante.

«A minha ambição é dizer em dez frases o que outros grandes autores não dizem nem num livro inteiro.»
Friedrich Nietzsche (1844-1900), carismático filósofo alemão influenciou e continua a influenciar gerações de pensadores. Sempre actual porque sempre inactual, propositadamente intemporal como prenúncio da imortalidade que sentia não lhe ir escapar, o pensamento de Nietzsche é uma esmagadora fonte de inspiração contra todas as ideias feitas de muitos progressos que não passam de retrocessos envolvidos em roupagens de aparente modernidade. Friedrich Nietzsche é um dos grandes mestres do aforismo, por esta ser assumidamente a sua forma privilegiada de expor o pensamento, em pequenas frases ou textos. Reunidos na sua extensa obra filosófica, desta foram seleccionados aqueles que mais facilmente se poderão usar ou usufruir sem prejuízo do seu contexto, ideias fortes tal como o próprio .

Será?...


«A educação supõe disciplina, uma disciplina que não se exprime nem por gestos, nem por palavras, mas em todo o nosso comportamento».
Escritas há mais de quarenta anos, estas palavras mantêm-se actuais.
Numa época difícil para os professores – alunos problemáticos e pouco tempo para auto-formação –, este livro prático sobre a disciplina na sala de aulas está concebido para ser lido de um único fôlego. De pequenas dimensões, redigido num estilo simples e directo, pretende-se que os docentes o guardem na sua pasta e o releiam facilmente, sempre que sentirem que um aluno ou turma lhes foge.

Eduardo Lourenço


"Dividido em quatro partes, «Questão Cultural», «Questão Estética», «Questão Filosófica» e «Questão Política», Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa evidencia o imenso rasgão cultural produzido pela visão heterodoxa no seio da cultura portuguesa entre 1949 e 2000.
Eduardo Lourenço, então com 26 anos. O autor tem agora 55 anos, exilou-se voluntariamente de Portugal, ensinou na Alemanha, no Brasil, em várias cidades de França e escreveu cerca de meia centena de artigos avulsos, coligidos em vários livros.De proposta considerada fracassada pelo próprio em 1960, a visão heterodoxa, lançada inicialmente contra o domínio omnipotente das ortodoxias católica e comunista, demorou trinta persistentes e solitários anos a afirmar-se e a consolidar-se por via da criação de 1. - uma nova teoria da crítica literária, superando as metodologias biografistas de fundo psicológico, social ou estilístico; 2. - um novo desenho historiográfico das relações entre as duas mais importantes revistas culturais portuguesas da primeira metade do século XX, Orpheu e Presença; 3. - uma nova visão da poesia e do romance portugueses; 4. - uma nova definição do ser português marcado por um «irrealismo prodigioso» e uma «hipertrofia da identidade nacional»; 5. - uma crítica ferocíssima ao predomínio da razão clássica na filosofia em Portugal por via da influência de António Sérgio e da entronização cultural da «Filosofia Portuguesa» por Álvaro Ribeiro; 6. - uma nova teoria da representação, erigindo a «ausência de sentido» do ser, o «nada», e o «sentimento trágico» como motores do pensamento europeu contemporâneo. Finalmente, em 1978, todas estas teorias pessoais avulsas se cruzam para dar origem a Labirinto da Saudade, um dos mais importantes livros sobre cultura portuguesa publicados no último quartel do século XX. "
Fnac

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Acabei de receber estes selos e fui logo conhecer o blog que os enviou. Deixo aqui o endereço para quem quiser conhecer. Eu gostei imenso.